sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ano Novo



        Olá, pessoal.
        E o Natal se foi. Deixou um quê de missão cumprida. De fechamento de ciclos. Gosto disso. Parece que uma caixa que foi aberta em janeiro, com o novo ano, se fechou, guardando os momentos, as conquistas, as perdas, as tristezas, as alegrias, os amores, as saudades. Para mim, a última semana se resume em acomodar tudo nesta caixa, fechá-la (sem lacrar, para posteriores consultas) e etiquetá-la.        Semana que vem abro uma nova e recomeço com os mesmos erros, os mesmos acertos e a mesma interrogação na cabeça. Os dias e meses passarão, ora correndo, ora em marcha lenta, de acordo com minha ansiedade, passarão e serei a mesma Grace, mais velha, me gabando de uma sabedoria adquirida com o tempo, que, convenhamos, não serve para nada. Sabedoria inútil, mesmo para mim. Não é saudável empurrar suas expectativas aos pobres desavisados que nos cercam, eles têm mais o que fazer. Não se aprende com experiências, nem mesmo as nossas. Será que aprendi algo de valor durante uma vida inteira? Não, absolutamente. Cometo, ainda, os mesmos erros, as mesmas covardias, vivo pulando poças, pedras e troncos, por vezes nem sei porque estão ali. Não olho para trás. Tenho quarenta e oito caixas fechadas, empoeiradas, as quais não arrisco abrir. Pura covardia. Medo de ter feito a coisa errada. E, se fiz? Qual a relevância disso, agora? Estou fechando a quadragésima nona caixa, já com a certeza de não abri-la. Mas não vou lacrá-la, por via das dúvidas. Vou, mas volto.
        Tenho planos para o próximo ano: "daqui pra frente, tudo vai ser diferente..." Ah! Tá!
        Beijos!
    

2 comentários:

Luci Cardinelli disse...

Um 2011 de muita paz, saúde e alegrias!

beijos :)

indirarj disse...

amo seu jeito de escrever,vc representa oq sentimos de um modo singelo,objetivo e divino!sou sua fã!!!!

Recomeçando

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